A PetroReconcavo reportou, nesta terça-feira (7/10), sua produção de setembro de 2025, marcada por uma leve retração no volume total e pelo início de um movimento estratégico de longo prazo. A produção média do mês foi de 26 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), queda de 1,8% frente a agosto, reflexo direto da menor performance do campo de Tiê, no Ativo Bahia.
No Ativo Bahia, o volume totalizou 13,1 mil boe/dia, redução de 3,6%. O petróleo respondeu por 6,9 mil barris/dia, e o gás, por 6,2 mil boe/dia. O destaque foi a queda de 6,8% na produção de petróleo, resultado da transição operacional em Tiê, onde os volumes de injeção de água ultrapassaram, pela primeira vez, os volumes produzidos.
O movimento indica o início da repressurização do reservatório, etapa essencial para sustentar a produtividade futura e ampliar a vida útil do campo. Trata-se de uma ação que, embora pese no curto prazo, aponta para ganhos de estabilidade e recuperação de reservas no médio e longo prazo.
A produção de gás no ativo permaneceu estável, mostrando resiliência mesmo em um cenário de ajuste operacional.

Ativo Potiguar
Já o Ativo Potiguar manteve um ritmo constante, com 12,9 mil boe/dia, praticamente o mesmo nível do mês anterior. O petróleo teve leve alta de 0,6%, impulsionada pelos workovers (intervenções de manutenção e otimização de poços), enquanto o gás apresentou leve recuo de 0,5%, associado à estabilização de poços.
O resultado de setembro reflete uma fase de transição controlada na PetroReconcavo: enquanto o campo de Tiê passa por ajustes técnicos que reduzem momentaneamente o volume produzido, a companhia preserva o equilíbrio operacional e mantém estabilidade nos demais ativos, um sinal de maturidade na gestão e foco na sustentabilidade produtiva.
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