A RHI Magnesita está homenageando, por meio do “Programa Reconhecimento Sustentável”, as dez maiores indústrias parceiras que forneceram resíduos de refratários para a reciclagem da companhia. A “Carta de Reciclagem RHI Magnesita” e uma placa comemorativa estão sendo entregues, para parceiros como, Ternium, Villares Metals e Vallourec; Votorantim, InterCement, Cimento Nacional, Mizu Cimentos, CBMM, que estão inseridos no mercado de aço, cimento, cal e industrial respectivamente. A homenagem é inédita e faz parte de uma iniciativa da RHI Magnesita para fomentar a sustentabilidade e a redução de emissão de CO2 na cadeia.
Para o presidente da RHI Magnesita para América do Sul, Wagner Sampaio, esta homenagem é uma valorização e um reconhecimento da companhia para os parceiros que mais contribuem para o futuro sustentável da indústria.
“Defendemos o crescimento econômico, respeitando o meio ambiente e o bem-estar social. Para isso, contamos com indústrias parceiras que cooperam para o nosso modelo de economia circular, fortalecendo a cadeia de produção local. Queremos enaltecer a parceria deles e incentivar a maior participação de outros clientes”, explica Wagner.
Ao longo de 2022, a RHI Magnesita recolheu mais de 40 mil toneladas de resíduos de refratários no Brasil, equivalendo a mais de 32 mil toneladas de gás carbônico (CO2) que deixaram de ser lançadas no meio ambiente. O resultado é fruto de um modelo de negócio circular, que coleta o desmonte de refratários da linha de produção de indústrias, como siderúrgicas e cimenteiras.
Os volumes captados passam por etapas de seleção, limpeza estabilização e britagem, processos de maior custo que os tradicionais por utilizarem alta tecnologia, desenvolvida pelos Centros de Pesquisa da empresa. Depois, os resíduos são reutilizados na produção de novos produtos, que têm as mesmas propriedades e performance dos materiais originais.
Sustentabilidade
A redução de emissão de CO2 faz parte da estratégia de sustentabilidade da empresa que, desde 2019, já investiu mais de 14,6 milhões de euros na reciclagem de refratários. O reaproveitamento de resíduos reduz a utilização de recursos naturais virgens, diminuindo a extração e queima de minérios, atividades que contribuem para a emissão de carbono. Mais de 10% da produção da América do Sul é feita a partir da reciclagem da companhia, que segue na liderança do setor em tecnologia, investimento e desenvolvimento de conhecimento para uso de materiais reciclados, considerando organizações de mesmo porte.
Em 2023, a RHI Magnesita concluirá a implantação de duas novas tecnologias sustentáveis patenteadas pela empresa. Em termos globais, o indicador de reciclagem (Recycling Rate) atingiu 10,5% e superou a meta estratégica de 10% até 2025.
Há mais de uma década, a companhia capta materiais recicláveis do mercado local. Em 2019, a RHI Magnesita fez uma estruturação de uma área global para dar foco nessas atividades. Em Minas Gerais, a companhia mantém uma unidade dedicada à reciclagem de refratários, no município de Coronel Fabriciano, na Região do Vale do Aço.
Em 2021, um projeto implantado nessa fábrica foi reconhecido como um dos melhores do país em melhoria contínua. A RHI Magnesita também atua internamente para dar a melhor destinação aos resíduos gerados nas operações próprias, caso da recuperação dos tijolos refratários dos fornos de Brumado, na Bahia, e da recuperação de coprodutos e resíduos da unidade de Ponte Alta (MG).
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