Há 51 anos, a Ambev mantém, em Maués (AM), a Fazenda Santa Helena, onde nascem os frutos que dão origem ao centenário Guaraná Antarctica. O espaço foi criado para desenvolver a cultura do guaraná, principal atividade do município, aumentando sua produtividade de forma sustentável. Atualmente, a partir de um Plano de Manejo Orgânico, o cultivo é feito em pequenas áreas rodeadas de mata nativa, com práticas voltadas à agricultura regenerativa, uso de insumos naturais e atenção ao impacto social. Um trabalho que beneficia cerca de mil famílias locais.
Este modelo de produção cada vez mais inteligente acaba de render à fazenda o selo de Certificação Orgânica de Produção Primária Vegetal (PPV). Concedido pelo IBD, principal certificadora de produtos orgânicos da América Latina, o selo é reconhecido globalmente. “Passamos por um período de conversão do plantio convencional para o orgânico, a fim de atender a normas de comercialização impostas por mercados do mundo todo. Esse processo pode levar até três anos, dependendo do país de destino. Agora, com a certificação, só usamos produtos naturais e/ou permitidos pela legislação da Produção Orgânica”, explica a gerente agrônoma da Fazenda Santa Helena, Miriam Frota.
Para ela, o trabalho na fazenda, além de essencial para mostrar ao mundo a responsabilidade e o compromisso da companhia com a questão ambiental, gera oportunidades à população local. “O guaraná tem uma conexão cultural muito forte com Maués. Por isso, fomentar a sustentabilidade na região é ajudar a construir uma agricultura que traga impactos positivos para todo o ecossistema que envolve o fruto, do meio ambiente à comunidade.”
A Ambev também tem, desde a década de 1960, uma fábrica de extrato de guaraná em Maués. Desde o ano passado, o espaço possui o selo de Certificação Orgânica de Produtos de Origem Vegetal (PPOV), também concedido pelo IDB. Além disso, a Aliança Guaraná de Maués, iniciativa liderada pela companhia e que, junto a outras instituições, desenvolve ações de valorização cultural e de melhoria na qualidade de vida da população local, foi responsável por estimular a ampliação da produção orgânica na região. Inicialmente, a AGM apoiou 34 produtores locais para que obtivessem a certificação orgânica, que hoje já contempla mais de 100 produtores de Maués.
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