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Capa Petróleo, Gás & Biocombustível

Genética de ponta para energia limpa: Acelen sequencia genoma da macaúba

O genoma da planta bem mapeado é essencial para acelerar o melhoramento genético, ampliando o potencial produtivo

IndústriaNews por IndústriaNews
12/06/2025
em Petróleo, Gás & Biocombustível
Tempo de Leitura: 4 minutos
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macaúba

Acelen Renováveis e Esalq/USP finalizam mapeamento genético da macaúba

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A  Acelen Renováveis, empresa de energia do Mubadala Capital, criou um ecossistema robusto e integrado de parceiros dedicados a fomentar conhecimento e inovação, com o foco em desenvolver a cultura da macaúba, desde a germinação até a produção em larga escala. Essa característica, que torna o projeto de combustíveis renováveis da companhia pioneiro no mundo, registrou um novo marco. Em parceria com a Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz’ (Esalq/USP), a Acelen Renováveis anunciou ter alcançado um genoma de referência de altíssima qualidade para a macaúba, com 98,3% de completude gênica.

O genoma da planta bem mapeado é essencial para acelerar o melhoramento genético, ampliando o potencial produtivo da cultura e contribuindo diretamente para práticas agrícolas mais sustentáveis.

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“Com a identificação de genes superiores, teremos plantas mais produtivas, o que reduzirá a necessidade de expansão de área cultivada. Além disso, teremos a possibilidade de produzir variedades mais resistentes, que necessitam de menos defensivos agrícolas, evitando a contaminação do solo e da água”, explica o diretor de Agronegócios, Victor Barra.

Com o conhecimento detalhado do genoma, também será possível identificar genes associados à tolerância ao estresse hídrico, resistência a doenças e adaptação a diferentes condições edafoclimáticas (características do solo e do clima). “Isso viabilizará o desenvolvimento de variedades mais resilientes e produtivas, com maior rendimento de frutos, melhor qualidade de sementes e maior adequação às condições específicas de cada região produtora”, destaca o executivo.

Conduzido pela equipe da professora-doutora Maria Zucchi, da Esalq/USP, juntamente com a área de Pesquisa e Inovação da Acelen Renováveis, a pesquisa acontece no Laboratório de Genética da Esalq/USP, em Piracicaba, São Paulo.

De acordo com ela, o apoio da empresa foi fundamental, pois permitiu a geração de dados genômicos de alta qualidade e com grande agilidade. “O sequenciamento do primeiro genoma de referência para espécie feito pelo nosso grupo de pesquisa foi um marco importante. Este genoma possui 1,94 Gbp (gigabytes de pares de bases) distribuídos em 15 cromossomos. O artigo científico gerado desta pesquisa foi submetido para Scientific Data da Nature (relevante publicação científica)”, afirma.

Para Zucchi, isso representa uma base sólida para programas de melhoramento e acelera a domesticação dessa planta para a bioeconomia tropical. “Possibilita a identificação de genes específicos relacionados a características desejáveis, pois fornece um mapa detalhado de todos os genes e regiões do DNA da espécie”, esclarece.

Pesquisa e doutorado

A pesquisa foi iniciada na tese de doutorado do pesquisador Matheus Scaketti, que integra a equipe de Zucchi. “Nosso grupo de pesquisa trabalha com a macaúba há mais de 10 anos, focado especificamente em genética de populações, onde estudamos a diversidade genética de plantas de diversos locais, desde a América Central até o Brasil”, conta.

Devido ao crescente interesse econômico da espécie, há cerca de um ano, decidiram avançar com o sequenciamento e montagem do genoma da espécie, um processo extremamente difícil e poucos grupos de pesquisa no Brasil possuem conhecimento para lidar com a extração de DNA de plantas nativas.

“Nesse período, aprofundamos nosso conhecimento com técnicas de extração de alto peso molecular e sequenciamento pela plataforma Oxford Nanopore, que foi essencial para entendermos sobre o controle de qualidade tanto molecular quanto para bioinformática. Após firmada a parceria com a Acelen, conseguimos também dados de sequenciamento PacBio HiFi (tecnologia de sequenciamento de DNA) e de Hi-C (técnica que permite o conhecimento da estrutura tridimensional do genoma). O foco dessa pesquisa era gerar este genoma de referência, que pode ser utilizado como base para o melhoramento genético, para estudos de conservação e diversidade da espécie “, explica o pesquisador da Esalq/USP.

Reconhecimento internacional

O estudo ganhou destaque na última edição da Plant and Animal Genome Conference, realizada em San Diego, nos Estados Unidos, uma das mais prestigiadas conferências genômicas do mundo.

O sucesso dessa etapa da pesquisa posiciona a Acelen Renováveis na vanguarda da inovação em biotecnologia vegetal aplicada à transição energética. “Esse trabalho está alinhado aos esforços da empresa em mitigar riscos tecnológicos, antecipar ganhos de produtividade e acelerar a domesticação da macaúba em escala comercial, consolidando-a como matéria-prima estratégica para a produção de biocombustíveis de nova geração”, ressalta Victor.

O projeto

A macaúba é uma planta brasileira de alto poder energético, que é de 7 a 10x mais produtiva por hectare plantado em comparação à soja. Da semente ao combustível, a Acelen vai transformar pastagens degradadas em plantações de macaúba para a produção de 1 bilhão de litros de combustíveis por ano em sua primeira planta na Bahia. Vale destacar que os biocombustíveis da Acelen serão totalmente drop in e com potencial de reduzir 80% das emissões de CO2, em comparação aos combustíveis fósseis, isso sem considerar o sequestro de carbono.

Outro ponto importante é o cultivo de macaúba em 180 mil hectares de pastagens degradadas em Minas Gerais e na Bahia, considerando que 20% dessas plantações serão destinadas à parceria com agricultura familiar e pequenos produtores. Além da geração de 85 mil empregos para a implementação de uma nova cadeia produtiva, conforme prevê estudo da FGV, com a injeção de US$40 bilhões na economia brasileira.

O projeto de macaúba da Acelen vai criar oportunidades econômicas e sociais desde a germinação da semente até a distribuição dos combustíveis, tornando a companhia um vetor de desenvolvimento sustentável.


Leia também: Justiça homologa acordo de R$10,9 milhões entre Sindiquímica e Bayer

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Tags: AcelenAcelen RenováveisenergiaFGVmacaúbaMubadala Capital
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