A Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, realizou um dos mais exitosos IPOs e Re-IPOs (oferta pública de ações) na B3 entre os anos de 2020 e 2021. Realizado pela companhia em 24 de julho de 2020, o movimento de venda completou três anos em 2023 e gerou resultados significativos à empresa e seus acionistas desde então.
Neste período, a companhia apresentou 117,1% de valorização de suas ações (saindo de R$4,50 em 22 de julho de 2020 para R$9,77 em 24 de julho de 2023). Os ganhos totais aos acionistas foram de 170,5%, considerando a rentabilidade dos dividendos pagos no período (53,4%). Nestes três anos, a receita líquida da empresa deu um salto superior a 50%, de R$1,029 bilhão para R$1,685 bilhão.
O sucesso da operação e do retorno conferido à empresa é atestado, também, em recente levantamento realizado pelo Citi, por exemplo. O estudo indica que entre as mais de 70 empresas que realizaram IPOs e Re-IPOs no período, a Irani foi, até julho deste ano, data do levantamento, a primeira colocada no que se refere a valorização de suas ações.
O Re-IPO marcou a trajetória da companhia e permitiu que a Irani concretizasse o maior plano de investimento de toda sua história, a Plataforma Gaia. Desde 2020, quando a Plataforma Gaia foi lançada, os projetos eficiência operacional, ampliação de competitividade, capacidade de produção e autossuficiência energética da companhia que já receberam R$860,4 milhões de um total de R$1,08 bilhão programados até 2024.
Diferenciais
“Nossos diferenciais competitivos e uma estrutura de capital otimizada, é fruto, em boa parte, dos recursos obtidos no Re-IPO, que sustentam até hoje um ritmo acelerado de crescimento. Além disso, cabe destacar que nossa Política de Distribuição de Dividendos prevê a distribuição de até 50% do Lucro Líquido, entregando, assim, retornos expressivos aos acionistas e uma geração de valor diferenciada aos investidores”, reforça o diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani Papel e Embalagem, Odivan Cargnin.
Desde a captação obtida pelo Re-IPO a empresa avançou em diferentes propósitos, como ser ainda mais sustentável, melhorou a governança corporativa e suas ações de cunho social – o que contribui, ainda, para o ingresso da companhia em diferentes carteiras da B3, como, em janeiro deste ano, no Índice de Dividendos (IDIV) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
“São dois entre os mais relevantes índices da B3, que reafirmam ao mercado nosso planejamento em diversas frentes financeiras, uma estrutura de capital saudável e um robusto crescimento no desempenho financeiro”, complementa Cargnin.
“Esse movimento de recompra, assim como o sucesso do Re-IPO, confirmam que nossa estratégia vem sendo bastante adequada e corretamente executada desde então. Hoje temos mais de 71 mil acionistas da empresa, um crescimento de 32 mil somente nos últimos doze meses, o que demonstra a maior confiança nos resultados apresentados ano a ano ao mercado”, acrescenta o executivo.
Recursos permitiram à empresa investir mais de R$ 860 milhões em modernização, com a Plataforma Gaia
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