A indústria da construção fechou 74.505 postos de trabalho com carteira assinada em dezembro de 2022, queda de 2,89%, em relação ao número de empregados em novembro – mês em que o setor havia encerrado 18.679 vagas. Em 2022, a construção empregou mais 194.444 trabalhadores, uma elevação de 8,42% na comparação com o número empregado ao final de 2021.
Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou no fechamento de 431.011 mil empregos em dezembro. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 31 de janeiro, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, “já contávamos com mais demissões que contratações em dezembro, quando boa parte dos trabalhadores solicita desligamento para visitar suas famílias nos Estados de origem. Entretanto, o saldo do ano foi positivo, com um aumento de 8,42% no nível de emprego do setor, mostrando a resiliência da atividade da construção em um ano carregado de incertezas”.
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços, foram fechados 943 empregos em dezembro – queda de 0,53% na comparação com o número de postos de trabalho em novembro, quando haviam sido criados 136. Em dezembro, além da construção, registraram quedas no emprego os serviços (-188.064 trabalhadores), a indústria (-114.246), a agropecuária (-36.921) e o comércio (-17.275).
Ao final de dezembro, a construção empregava 2.502.632 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por estados
Das vagas fechadas pela construção em dezembro, 11.679 situaram-se no Estado de São Paulo. Além de São Paulo, todos Estados registraram quedas no emprego do setor no mês, com destaque para: Minas Gerais (-11.389), Pará (-6.887); Bahia (-5.617), Santa Catarina (-5.389), Paraná (-4.850), Rio de Janeiro (-4.215), Goiás (-3.705), Mato Grosso (-3.670) e Rio Grande do Sul (-3.345).
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