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Capa Química & Petroquímica
Indústria química

Os resultados negativos do primeiro bimestre de 2025 foram especialmente influenciados pelo desempenho fraco de fevereiro, quando a produção caiu 10,1%

Indústria química nacional opera com 40% de ociosidade e setor pressiona por incentivos

Produção, vendas e demanda interna recuam no primeiro bimestre

Redação por Redação
15/04/2025
em Química & Petroquímica
Tempo de Leitura: 4 minutos
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De acordo com o Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim-Fipe, os resultados do primeiro bimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, mostraram uma desaceleração em todas as variáveis importantes. A produção, as vendas internas e a demanda nacional por produtos químicos de uso industrial, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), que é a soma da produção, importações menos exportações, apresentaram quedas de 5,6%, 0,8% e 4,0%, respectivamente.

abiquimEm relação à utilização da capacidade instalada, o setor operou a apenas 60%, cinco pontos percentuais abaixo da média de 65% registrada no mesmo período de 2024. Este é o menor nível médio de operação desde que a entidade começou a coletar dados, em 1990.

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Como resultado, o nível de ociosidade atingiu 40%, o pior patamar dos últimos 30 anos. Entre os grupos de produtos químicos analisados, alguns apresentaram níveis de ociosidade ainda mais altos que a média geral: intermediários para fertilizantes (44%), intermediários para plásticos (48%), intermediários para fibras sintéticas (41%) e intermediários para plastificantes (61%).

Quanto aos preços, o Índice Geral de Preços da Abiquim-Fipe indicou um aumento de 5,1% nos produtos químicos entre janeiro e fevereiro de 2025. Considerando a inflação, os preços reais desses produtos subiram 3,6% no primeiro bimestre de 2025, com base no IPA-Indústria de Transformação da FGV, que teve um aumento de 1,5% no mesmo período.

Além disso, em comparação com 2024, os preços reais em dólar estão 11,3% mais altos, enquanto em relação ao euro, o aumento foi de 11,2%. Isso se deve à desvalorização do dólar e do euro em relação ao real, que caiu 5,5% para ambas as moedas.

Fevereiro catastrófico

Os resultados negativos do primeiro bimestre de 2025 foram especialmente influenciados pelo desempenho fraco de fevereiro, quando a produção caiu 10,1% em relação a janeiro, e as vendas internas diminuíram 4,5%. A variação negativa do CAN foi de 17,1%. A queda na demanda em fevereiro foi em grande parte causada pela redução de 26,8% no volume de importações dos produtos analisados.

As empresas apontaram diversos fatores para explicar esse desempenho desastroso: problemas operacionais, unidades paralisadas, plantas em hibernação, demanda em baixa, restrições de matéria-prima, variações na disponibilidade de energia elétrica e um número menor de dias de operação (28 dias em fevereiro contra 31 em janeiro). Como resultado, a utilização da capacidade caiu para 57%, sete pontos percentuais abaixo do nível de fevereiro de 2024 (64%). As exportações também sofreram uma queda significativa de 15,8%, evidenciando a falta de competitividade do setor.

Crescimento do déficit

Na comparação dos últimos 12  meses até fevereiro de 2025, todas as variáveis analisadas no Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) mostraram resultados positivos: a produção cresceu 3,2%, as vendas internas aumentaram 7,0%, os preços subiram 19,3% e a demanda nacional, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), teve um aumento de 3,2%. É importante destacar que as importações também cresceram 6,4% nesse período, ajudando a atender a demanda interna.

Como resultado, a proporção de compras do mercado externo em relação à demanda total atingiu 49% na média dos últimos doze meses até fevereiro de 2025, um aumento em relação aos 48% do período anterior. Os grupos que mais se destacaram nas importações foram: resinas termoplásticas (+28,3%), outros produtos inorgânicos (+26,7%), produtos químicos orgânicos (+25,1%), intermediários para fibras sintéticas (+23,9%), solventes industriais (+19,1%) e produtos petroquímicos básicos (+7,0%).

Em relação aos dados da balança comercial de produtos químicos, cuja fonte de informação é a Secretaria de Comércio Exterior, lembrando que, nesse caso, as informações se referem ao total de produtos importados e exportados pelo País, não se tratando de amostra, entre março de 2024 e fevereiro de 2025, o Brasil importou US$65,37 bilhões em produtos químicos, e exportou um valor de US$15,79 bilhões. Isso resultou em um déficit de US$49,59 bilhões nesse período, um aumento em relação ao déficit de US$48,68 bilhões registrado em 2024.

Cenário geopolítico

André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, ressalta que o setor químico brasileiro enfrenta um momento delicado, agravado pela guerra comercial entre os EUA e a China. Ele defende que o governo tome medidas urgentes para fortalecer a indústria química nacional, assim como seus concorrentes internacionais têm feito com programas de incentivo.

Nesse contexto, Passos destaca a importância da retomada do Reiq, que já gerou R$760 milhões em resultados, além de mais R$300 milhões em análise, totalizando R$1 bilhão em investimentos previstos para 2025. Ele também menciona o Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq), que já foi protocolado na Câmara e visa impulsionar o setor por meio de incentivos fiscais para a adoção de processos de baixo carbono.

“Com isso, esperamos que a indústria volte a operar em plena capacidade, atingindo 95% da produção. Isso teria um impacto significativo no valor da produção de produtos químicos, gerando um efeito direto e indireto no PIB de R$112,1 bilhões até 2029”, afirma Passos.

Essa elevação na produção poderia criar cerca de 81 mil novos postos de trabalho diretos, com um potencial de até 1,7 milhão de novos empregos diretos e indiretos. Atualmente, o setor já emprega mais de 2 milhões de brasileiros. “A nova lei ajudará a reduzir o déficit da indústria química, tornando-se uma fonte importante de arrecadação e agregação de valor ao país, através do uso sustentável dos recursos naturais. Esse plano pode salvar o setor”, conclui.


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