O dia 25 de maio celebra um dos setores que mais impulsionam a economia e contribuem para o desenvolvimento do Brasil e da Bahia: a indústria. Nesta quinta-feira à noite, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia ( Fieb) vai promover uma sessão comemorativa pelo Dia da Indústria e pelos 75 anos da entidade.
Na oportunidade, será entregue ao governador Jerônimo Rodrigues a pauta mínima do setor. O objetivo é contribuir com o governo do Estado para a construção de um ambiente econômico mais sustentável, competitivo e socialmente inclusivo. Também será lançada a edição 2023 da Agenda Legislativa da Indústria, documento que reúne as principais pautas de interesse da indústria em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia.
A indústria da Bahia já respondeu por um terço de toda a economia baiana. Hoje, representa mais ou menos 21% do Produto Interno Bruto (PIB).
Penou com a pandemia de covid, sentiu o baque da debandada da Ford, sofre com o chamado “custo Brasil” e a falta de uma política industrial no país.
Mas o setor, no estado, é resiliente, persistente, insistente e criativo. E segue se reinventando e atraindo novos negócios e projetos.
Tem muita coisa boa vindo por aí. A Acelen, por exemplo, vai investir R$12 bilhões para produzir combustíveis renováveis no estado. A Unigel, por sua vez, está implantando um megaprojeto de hidrogênio verde de R$7,8 bilhões.
A chinesa BYD planeja produzir carros elétricos na Bahia, num negócio de R$3 bilhões. A Unipar alocou R$234 milhões numa unidade de produção de cloro. Já a Heineken vai aplicar R$300 milhões para expandir a fábrica de Alagoinhas.
Somou tudo? Só aí, em apenas cinco projetos, são mais de R$23,3 bilhões de investimentos. Nenhum outro setor da economia é capaz de tanto.
E tem ainda a indústria extrativa. O megapojeto da Bamin, e outras tantas mineradoras de ponta como a Yamana Gold, Largo, RHI Magnesita e a Atlantic Nickel.
Berço do petróleo no Brasil, é o setor do Polo Industrial de Camaçari e da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) – fundamentais para o desenvolvimento do estado – do Senai, do Cimatec, do Cimatec Park e do Sesi.
Responde ainda por milhares de empregos diretos e indiretos, milhões de reais em arrecadação de impostos, investimentos em pesquisa e inovação e pelo desenvolvimento e apoio a projetos sociais relevantes.
A indústria baiana tem talentos e lideranças nacionais. Em outubro, Ricardo Alban, presidente da Fieb, assume a presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI). É a Bahia no comando da mais importante entidade empresarial do país.
Por tudo isso: Viva a indústria da Bahia!
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