A produção física da indústria de transformação baiana acumulou, até novembro passado, um crescimento de 4,4%, enquanto a indústria nacional caiu 0,3%. Os dados são da Nota Técnica da Gerência de Estudos Técnicos da Fieb, elaborada a partir dos dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF Regional) do IBGE.
De acordo com os dados, os segmentos que mais contribuíram para o crescimento da produção no estado nesses 11 meses foram: equipamentos de informática (88,1%, computadores pessoais de mesa, portáteis e peças e acessórios para máquinas de processamento de dados e suas unidades periféricas), refino de petróleo e biocombustíveis (25,3%, óleos combustíveis, óleo diesel, naftas para petroquímica, parafina) e minerais não metálicos (6,1%, cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto e massa de concreto);
Já os que registraram maior queda foram metalurgia (-37,6%, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, fios de cobre refinado ou de ligas de cobre e ferrocromo), alimentos (-7,4%, açúcar cristal, farinha de trigo) e borracha e plástico (-6,6%, sacos, sacolas e bolsas de plástico p/ embalagem ou transporte, pneus novos para automóveis, camionetas e utilitários, reservatórios, caixas- d’água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico, entre outros itens para a construção civil).
O desempenho baiano no acumulado de 12 meses até novembro de 2022 (3%) coloca o estado em 4ª posição no ranking dos 14 estados que participam da PIM-PF. Na média, a indústria de transformação nacional caiu 0,8%, em termos anualizados, resultado que aponta perda no ritmo do crescimento da produção industrial brasileira no ano passado. Leia a nota técnica completa e saiba mais.
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