A petroquímica Braskem anunciou, na manhã desta quinta-feira (27/2), que o seu conselho de administração aprovou o início do projeto para o aumento da capacidade de sua central petroquímica do Rio de Janeiro em 220 mil toneladas de eteno por ano e de volumes equivalentes de polietileno.
O projeto vai ser viabilizado com a contratação de estudos de engenharia conceitual e básica, que somam aproximadamente R$233 milhões. Nesta fase, serão avaliadas a viabilidade técnica e econômica da iniciativa antes de avançar para a fase de execução.
Para viabilizar o projeto, a companhia deverá firmar com a Petrobras um contrato de fornecimento de etano de longo prazo e buscará os recursos previstos no âmbito do Regime Especial da Indústria Química (Reiq Investimentos).
O Reiq prevê o crédito presumido de 1,5% de Pis/Cofins para execução de investimentos na ampliação de capacidade instalada da indústria química brasileira.
“O projeto está inserido no contexto da estratégia de transformação da companhia por meio do aumento da utilização de gás em sua matriz de matéria-prima, buscando maior competitividade da indústria química brasileira”, diz a empresa, em fato relevante.
Prejuízo
A Braskem divulgou na noite de ontem o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com prejuízo líquido de R$5,6 bilhões, alta de 259% em relação ao prejuízo líquido registrado no último trimestre de 2023 (4T23). Em 2024, o prejuízo líquido foi de R$11,3 bilhões, alta de 147% em relação ao prejuízo de 2023. Segundo a companhia, o resultado foi impactado, principalmente, pelos R$4,7 bilhões de variação cambial negativa no resultado financeiro consolidado.
Veja abaixo os principais indicadores da Braskem em 2024
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