Quando esteve na Bahia, em março, na sua primeira passagem pelo estado como presidente da Petrobras, Jean Paul Prates garantiu que a companhia ficaria no Nordeste e ainda iria reforçar os investimentos locais. Nesta sexta-feira (6/10), em cerimônia na Casa Baluarte, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, além de celebrar o aniversário de 70 anos da maior empresa brasileira, o presidente reforçou a promessa, anunciou investimentos de R$3,5 bilhões no estado nos próximos anos, a perfuração de 35 poços e a inauguração do polo da Universidade Petrobras na Torre Pituba, na capital baiana, no próximo dia 11/10.
Em seu discurso, Prates reafirmou o compromisso de fortalecer a atuação regional da Petrobras, tanto na produção, quanto em outras atividades, a exemplo da Gerência de Comunicação Digital que ficará em Salvador.
“Como disse antes, a Petrobras fica na Bahia. Ampliaremos os investimentos regionais em patrocínios culturais, sociais e ambientais, seguiremos produzindo petróleo aqui e vamos intensificar pesquisas científicas locais. Vamos não só retomar a Universidade Petrobras na Bahia, como vamos priorizar o retorno das equipes regionais para transformação da realidade local”, garantiu.
No evento, que também teve as presenças da diretoria executiva da Petrobras, do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, do senador Jaques Wagner, entre outras autoridades governamentais, empregados, entidades sindicais e parceiros convidados, o presidente da Petrobras apontou ainda para onde a empresa deve seguir nos próximos anos.
“Ainda estamos no primeiro ano de uma gestão que acredita na perenidade da Petrobras e no seu papel como protagonista do desenvolvimento nacional. Nesse caminho, temos o compromisso de conduzir o Brasil à transição para uma matriz energética mais ampla e sustentável, com justiça energética e justiça social para todas e todos”, destacou Prates.
História do petróleo
Em vídeos e participações artísticas de nomes como Ilê Aiyê, Lazzo, Balé Folclórico da Bahia, a atleta do Time Petrobras BGirl e rodas de capoeira, a cerimônia contou a história do petróleo e da empresa, misturou passado e futuro e as expectativas de longevidade produtiva. Do alto do Santo Antônio Além do Carmo, o pôr-do-sol iluminava a Cidade Baixa, distante pouco mais de 6 km do bairro do Lobato, de onde jorrou o primeiro petróleo brasileiro na década de 1930, Prates lembrou do potencial da Petrobras para o desenvolvimento do país.
Para ele, a Petrobras chega aos 70 anos com uma missão tão firme quanto em sua fundação. Assim como em 1953, é uma companhia que protagoniza mudanças e transformações fundamentais para a nação.
“A sociedade exige, cada vez mais, uma variedade de fontes energéticas que possibilite a redução das emissões de carbono e um equilíbrio ambiental fundamental para o futuro do planeta. O Nordeste tem essa vocação para as energias renováveis, como solar, eólica e de hidrogênio”, disse o presidente Jean Paul Prates.
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