A Great Wall Motor (GWM) inicia a produção de veículos no Brasil em 1º de maio de 2024. O anúncio foi feito pela empresa, nesta quinta-feira (27), durante visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, à fábrica da montadora, em Iracemápolis (SP). Serão fabricados, inicialmente, uma picape e um SUV de sete lugares, ambos híbridos-flex. Na Bahia, a distribuição da marca estará a cargo da Morena Veículos, que implantará as primeiras concessionárias no estado.
No evento, a GWM mostrou a picape da linha Poer, cujo modelo será reestilizado ao mercado brasileiro. Será a primeira picape híbrida produzida no Brasil e também o primeiro veículo flex desenvolvido pela montadora chinesa. Já o SUV de sete lugares será da linha Tank, terá tração 4×4 e construção de carroceria sobre chassi. Os dois terão motor 2.0 turboflex com eletrificação.
“Há uma sinergia entre este projeto de desenvolvimento de tecnologia da indústria automotiva brasileira conduzido pela GWM e o pensamento do governo brasileiro”, destacou o vice-presidente e Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, na visita.
Já o presidente da GWM para a América Latina, James Yang, destacou que o Brasil tem enorme potencial para desenvolver esses veículos e afirmou que a empresa pretende contribuir com o processo de descarbonização com carros híbridos plug-in.
Linha importada da GWM
Além destes modelos inéditos, a GWM já comercializa no Brasil a linha importada de SUVs Haval, com as versões H6 Premium HEV, H6 Premium PHEV AWD e H6 GT PHEV AWD. A Morena Veículos, distribuidor da GWM no estado, iniciou a entrega dos primeiros carros, com retirada na central de distribuição, localizada na avenida Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. As vendas seguem através do site Mercado Livre.
A fábrica terá uma produção inicial de 20 mil carros anuais, e ampliará a linha de montagem até atingir a capacidade de 100 mil unidades, após investimentos da ordem de R$ 10 bilhões até 2032. Mais de dois mil empregos serão criados. A GWM, que também pretende exportar para toda a América Latina a partir da planta brasileira, tem um compromisso global de atingir a neutralidade de carbono em todos os seus mercados mundiais até o ano de 2045.
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